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quinta-feira, 14 de junho de 2018

ARAUTOS DA PAZ

“Em qualquer casa que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa! E se lá houver um filho de paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, voltará a vós”. (Lc 10,5- 6).
A paz é dom de Deus e tarefa nossa. Ela deve ser entendida como tudo aquilo que se traduz na realização de todas as dimensões da vida humana: social, sentimental, psíquica, etc.
A paz é a grande mensagem que precisam...os anunciar. Nunca se promoveu tantas guerras mutiladoras de vidas humanas inocentes. Em nome do poder e do ter, a humanidade fere, agride, nega a dignidade do outro. Temos espalhado uma cultura que afirma que é preciso negar, apagar a chama da vida do outro, para que a sua se mantenha acessa. É como diz a lenda da cobra e o vaga-lume: Um dia a cobra saiu em perseguição ao vaga-lume. Cansado, o vaga-lume perguntou a cobra: “mas por que você me persegue? Por acaso já lhe fiz algum mal?” Respondeu a cobra: “você nunca me fez mal algum, porém não suporto que alguém possa brilhar mais do que eu”.
Assim é esta sociedade competidora, onde uns são condenados à morte para que outros possam viver. Nesta sociedade, ninguém pode se esquivar de semear a paz. Nossa omissão trará consequências danosas. Como disse o filósofo irlandês, Edmund Burk, “para o triunfo do mal uma coisa é necessária: que os bons não façam nada”.


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Lúcio Rufino Pinheiro

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