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quinta-feira, 14 de junho de 2018

HERÓIS FICTÍCIOS DA JUSTIÇA

É incrível como a grande mídia gosta de produzir heróis, pessoas fenomenais. O juiz Moro é um exemplo disso. A Globo, com sua mega capacidade de produzir ficções, criou uma narrativa mitológica da justiça brasileira, destacando a imagem de um juiz justiceiro, repleto de poderes extraordinários, um superman, um semideus. Moro é apresentado como o "Salvador", o único ...capaz de punir os corruptos.
Será que que o Moro gostou dessa sua nova personalidade criada pela mídia? Acredito que sim. Gostou tanto que não mediu esforços em satisfazer os interesses dos seus produtores globais.
É difícil acreditar na justiça brasileira quando, juízes e ministros, demonstram claramente suas convicções partidárias. As arbitrariedades cometidas por muitos "homens da lei" demonstram que a justiça nunca foi cega, mas olha para aquilo é do seu interesse.
Convém lembrar o que disse Platão: "O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis". Acrescento: o juiz não deve julgar para simplesmente satisfazer os interesses de grupos políticos ansiosos pelo poder, para sastifszer interesses de classes sociais que não aceitam perder seus privilégios.
Não precisamos de heróis fictícios produzidos pela mídia, mas de homens verdadeiros, honestos, justos, sábios e comprometidos com o bem geral da população brasileira.
O bom é que os seres mitológicos produzidos pela mídia têm pernas de barro e irão des-MORO-nar em pouco tempo.

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Lúcio Rufino Pinheiro

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