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quinta-feira, 14 de junho de 2018

QUINTA CENA: A CRUCIFIXÃO DE JESUS


E desde a hora sexta (éketes horas) houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27, 45-46).
O meio-dia de Jesus foi a hora mais dolorosa de sua vida. Na cruz, se encontrava numa situação de sofrimento, da humilhação e da angústia. Abandonado por muitos de seus seguidores, Jesus faz a experiência da solidão. Foi tentado pela última vez a não assumir a missão de Redenção, ou seja, “descer da cruz” (Mt 27,40). No entanto, esvazia-se de si mesmo e se entrega totalmente a vontade do Pai.
Como Jesus, no meio-dia da nossa vida, nos deparamos com situações extremantes dolorosas. Nesta hora, somos tentados a desanimar por não encontramos sentido para viver. É exatamente nesta hora do meio-dia que somos chamados a tomar uma decisão: assumir a cruz com amor ou fugir dela.

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Lúcio Rufino Pinheiro

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