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quarta-feira, 13 de junho de 2018

MARIA: A MULHER CHEIA DE GRAÇA

“Maria, então, disse: Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus em meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada, pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,46-49).

O poeta gaúcho, Mário Quintana, disse com maestria: “Há três coisas neste mundo cujo gosto não sacia... É o gosto do pão, da água, e o doce Nome de Maria”.
O nome de Maria expressa a beleza e a importância da mulher que ela foi e é: “Amada por Deus”, “queridinha de Deus”. Seu nome revela a essência Divina: Deus é amor. No ventre de Maria, Deus manifesta seu amor pela humanidade, gerando o Salvador do gênero humano.
Maria de Nazaré. Porque não dizer Maria de tantos títulos, de tantos lugares e culturas. A humildade de Maria ultrapassou as fronteiras de Israel e conquistou o mundo, cumprindo assim a profecia que a mesma proferiu em seu canto: “Doravante as gerações todas me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48).
Maria é reconhecida como grande porque se fez pequena, reconhecida como Senhora/Rainha porque se fez serva humilde do Altíssimo Pai Celestial.
Maria, mãe de Cristo e dos homens é a cheia de graça. Deus a escolheu entre todas as mulheres da terra para ser a mãe do Salvador. Com sua vida proclamou que o Senhor fez maravilhas em seu favor.
Maria foi uma mulher repleta de alegria. Fez de sua missão de mãe e discípula de Jesus um serviço alegre. A alegria de Maria nasce do coração de Deus que olha para sua serva e realiza maravilhas em sua vida. Maria foi uma mulher que teve uma dupla felicidade: ser mãe e discípula de Jesus. Ela faz parte por excelência do número dos bem-aventurados, daqueles para os quais Jesus disse: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 11, 28).
Maria teve grande importância na História da Salvação. Por meio de seu sim, Deus faz uma nova e definitiva Aliança com a humanidade, enviando seu Filho para redimi-la. Maria é a Mãe de nossa Luz, de nossa Vida, mãe da nossa Salvação: Jesus Cristo.
Maria é modelo de fidelidade ao Senhor para os homens e mulheres de todos os tempos, culturas, raças e religiões. Na escola de Maria, onde o Mestre é aquele a quem ela acolhe no seu ventre e nos seus braços, aprendemos que a maior homenagem que podemos prestá-la consiste em procurar viver o seu mandamento: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5).
A verdadeira devoção mariana não consiste numa prática exterior (aplausos, louvores, preces), mas numa decisão interior de querer consagrar-se totalmente para Deus e aos irmãos, como fez a mesma. Aproximar-se de Maria significa experimentar da graça de Deus que foi derramada em sua vida.
Sobre Maria resta-nos meditar o que disse Martinho Lutero: “Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo... Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras... Nenhuma mulher é como tu! És mais que Eva ou Sara, sobretudo, pela nobreza, bem-aventurança, sabedoria e santidade!” (Sermão na Festa da Visitação em 1537).

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Lúcio Rufino Pinheiro

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