Neste dias publicaram na minha linha do tempo uma postagem do grupo Crente Ungido. Com todo respeito aos irmãos evangélicos, mas o pregador foi infeliz quando disse: "Quem dera que Deus começasse a matar essa cambada" (palavras iniciais do pregador que estava se referindo aos pastores que cobram valores exorbitantes para pregarem). Não me parece nem um pouco cristão esse discurso: desejar a morte de alguém. É muito barulho e pouco conteúdo cristão e bíblico. Talvez esse pregador nunca leu ou não teve recordações de algumas passagens bíblicas do Novo Testamento, tai como: "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam” (Lc 6,27-28); “Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem-nos, não os amaldiçoem” (Rm 12,4); “Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!” (Tg 3,9-10); “Finalmente, tenham todos a mesma atitude, sejam compassivos, cheios de amor fraterno, misericordiosos e de espírito humilde. Não paguem o mal com o mal, nem o insulto com outro insulto; pelo contrário, abençoem, porque para isso vocês foram chamados, isto é, para serem herdeiros da bênção” (1Pd 3, 8-9). O cristão é sempre um portador da bênção e não da maldição.
As igrejas evangélicas precisam questionar certos pregadores que falam muito línguas estranhas e não falam a linguagem principal do Espírito que é o amor (1 Cor 13). O amor é o maior dom do Espírito, é “um caminho que ultrapassa a todos” (1Cor 12,31). Quem tem o dom do amor deseja o bem até para seus inimigos.
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Lúcio Rufino Pinheiro
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